Arquivo de julho \25\+00:00 2011

Piada…Ou Triste realidade com Humor?

NOME  ESCOLHIDO PELO MINISTÉRIO DO ESPORTE E  TURISMO. (Melhor Impossível).

Nome da bola da copa de 2014

“JABURLAMOS”

 

A gozação já começou: 

O mascote dos Jogos. 

           A Pira Olímpica 

                            Eu até estava descansando com a “família” na minha praia preferida, NÃO SEI DE NADA!!!!!!!

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Quando os que sabem Apresentam as Verdades

Uma Aqui, outra alí e assim as máscaras vão caindo e as verdades prevalecendo e sendo esclarecidas.

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A inflação e a dívida pública

É evidente que toda a sociedade apoia o controle da inflação, porém, os instrumentos utilizados pelo Banco Central não estão de fato combatendo a alta de preços, mas se prestam a promover uma brutal transferência de recursos públicos p/ o setor financeiro privado, a elevadíssimo custo, tanto financeiro como social
por Maria Lucia Fattorelli
Em razão da marca negativa deixada pela inflação galopante dos anos 1980 até início dos anos 1990, não foi difícil convencer a população, parlamentares e poderes constituídos de que o país necessitava de um “Regime de Metas de Inflação”.Na realidade, tal regime foi imposto pelo FMI, em ambiente econômico afetado por crises financeiras que abalaram diversas economias no final da década de 1990.

A opção do governo brasileiro por recorrer ao Fundo em 1998 abriu caminho para a interferência da instituição em diversos assuntos internos do país, entre eles a exigência de que a definição de metas inflacionárias deveria ser uma das principais diretrizes da política monetária. Colocando em prática o compromisso assumido com o FMI, foi editado o Decreto 3.088, em junho de 1999, estabelecendo a sistemática de “metas de inflação” como diretriz para fixação do regime de política monetária.

Na mesma época, o Banco Central editou a Circular 2.868/99, por meio da qual criou a taxa Selic e, desde então, tem utilizado a referida taxa de juros como instrumento de controle da inflação, forçando sua elevação toda vez que a expectativa de alta de preços ameaça superar as metas estabelecidas.

Outro instrumento colocado em prática pelo Banco Central para regular a inflação tem sido o controle do volume de moeda em circulação, realizando as chamadas “operações de mercado aberto”, por meio das quais entrega títulos da dívida pública às instituições financeiras em troca de eventual excesso informado pelos bancos, de moeda nacional ou estrangeira.

Dados oficiais demonstram o equívoco desses dois instrumentos utilizados pelo Banco Central:

1. A elevação da Selic não ajuda a controlar o tipo de inflação de preços existente no país. Tal medida tem servido para elevar continuamente as já altíssimas taxas de juros, impactando no crescimento acelerado da dívida pública, além de prejudicar a distribuição de recursos para todas as áreas do orçamento e impedir investimentos na economia real.

2. As operações de mercado aberto estão servindo para trocar dólares especulativos que ingressam no país, sem controle, por títulos da dívida pública que pagam os juros mais elevados do mundo. Tal mecanismo tem provocado megaprejuízos operacionais ao Banco Central − R$ 147 bilhões em 2009 e R$ 50 bilhões em 2010 −, o que representa significativo dano ao patrimônio público.

É evidente que toda a sociedade apoia o controle da inflação, porém, os instrumentos que vêm sendo utilizados pelo Banco Central não estão de fato combatendo a alta de preços, mas se prestam a promover uma brutal transferência de recursos públicos para o setor financeiro privado – nacional e internacional – a elevadíssimo custo interno, tanto financeiro como social, e por isso precisam ser revistos.

Selic não controla a inflação

A teoria ortodoxa que defende a elevação da taxa de juros como remédio para controlar a inflação se aplicaria somente quando a alta de preços decorresse de excesso de demanda. Em tese, a elevação dos juros tentaria dificultar o consumo e frear a demanda, buscando conter a subida de preços provocada pelo excesso de procura dos produtos e serviços.

Essa teoria não é unânime, pois, mesmo diante de processo inflacionário causado por excesso de demanda, a solução recomendável não seria a elevação dos juros, pois essa alta provoca aumento dos custos financeiros das empresas, que são repassados aos preços dos produtos. Além disso, juros altos provocam a queda dos investimentos de longo prazo em novas plantas produtivas. Isso reduz a oferta futura de produtos e serviços, dando margem a leituras equivocadas de que a demanda estaria mais alta que a oferta, o que justificaria novas elevações de juros em um círculo vicioso e danoso para a economia.

No Brasil, ao contrário do que alegam governo e rentistas, a inflação atual não é causada por suposto excesso de demanda, mas tem sido provocada por contínuos e elevados reajustes dos preços de alimentos e preços administrados, tais como combustíveis, energia elétrica, telefonia, transporte público, serviços bancários.1 Esses itens afetam todos os preços de bens e serviços vendidos no país, pois fazem parte da composição de seus custos. Adicionalmente, o preço dos alimentos e demais preços administrados nãosão reduzidos quando o governo promove uma elevação da taxa Selic.

Para combater esse tipo de inflação – denominada inflação de preços –, o remédio adequado é o efetivo controle de tais preços, o que poderia ser feito pelo governo sem grandes dificuldades, já que estamos falando justamente de preços administrados, que em tese devem ser geridos pelo poder público.

O problema é que a maioria desses setores passou pelo processo de privatização – cuja justificativa, na década de 1990, era o pagamento da dívida externa. Em mãos privadas, a reivindicação de lucros cada vez maiores leva ao fornecimento de serviços cada vez mais caros. É o caso, por exemplo, da telefonia no Brasil, que após a privatização passou a ser a mais cara do mundo, ao mesmo tempo que é campeã de reclamações dos consumidores. As empresas de telefonia auferem lucros espantosos anualmente e não realizam os investimentos necessários. O mesmo ocorre com empresas de energia elétrica e transportes públicos, serviços altamente lucrativos, em decorrência do alto preço das tarifas cobradas. A elevação contínua desses preços tem pesado no cômputo da inflação e não sofre redução quando os juros sobem.

Os combustíveis, então, nem se fala: exercem influência direta na composição de todos os preços e serviços no país. O preço da gasolina é um dos maiores do mundo, apesar de nossa autossuficiência, das recentes descobertas de imensas jazidas e dos significativos lucros da Petrobras. A parcela dos lucros correspondentes às ações da Petrobras vendidas ao setor privado é distribuída na forma de dividendos, mas a fração do lucro correspondente ao capital estatal é destinada ao pagamento da dívida pública. Isso porque a Lei 9.530 trata do privilégio na destinação de recursos para o pagamento da dívida, determinando que todos os lucros das estatais destinados ao governo, superávits financeiros e demais disponibilidades de estatais, fundos e autarquias têm essa finalidade.

Da forma como está regulamentado o “Regime de Metas de Inflação”, toda vez que a inflação ameaça ultrapassar a meta estabelecida (atualmente em 4,5% ao ano), seu controle é feito por meio da elevação da taxa Selic, desconsiderando-se as verdadeiras causas do aumento de preços no Brasil.

O resultado tem sido o crescimento explosivo da dívida pública, cujo montante supera R$ 2,5 trilhões, enquanto o pagamento de juros e amortizações consumiu 45% dos recursos do orçamento federal em 2010, conforme mostra o gráfico.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Dívida Pública, concluída em 2010 na Câmara dos Deputados, comprovou que as altas taxas de juros foram o principal fator responsável pelo contínuo crescimento da dívida pública, apesar dos vultosos pagamentos anuais de juros e amortizações. A CPI comprovou que a dívida pública brasileira não tem contrapartida real em bens ou serviços, mas se multiplica em função de mecanismos e artifícios meramente financeiros, bem como da incidência de “juros sobre juros”, o que configura “anatocismo”, prática considerada ilegal pelo Supremo Tribunal Federal.

Em resumo, as mesmas autoridades monetárias que defendem a elevação das taxas de juros com a justificativa de controle inflacionário permitem contínua elevação nos preços administrados, o que é um total contrassenso. Adicionalmente, os órgãos de defesa da livre concorrência não têm conseguido combater adequadamente os cartéis privados que também afetam a formação dos preços.

Como são definidas as taxas de juros

A CPI da Dívida realizou importante e inédita investigação sobre aspectos do endividamento interno e externo brasileiro, tendo se dedicado também a investigar como são determinadas as taxas Selic, já que os juros são o principal responsável pelo crescimento acelerado da dívida brasileira.

O Banco Central informou à CPI que para estabelecer o patamar das taxas de juros não utiliza fórmulas científicas, mas realiza consultas a “analistas independentes”, em reuniões periódicas. O resultado dessas reuniões constitui o fundamento para a definição da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), pois nelas são apresentadas estimativas sobre a evolução futura de variáveis como inflação, evolução de preços e taxa de juros.

A CPI requereu ao Banco Central os nomes dos participantes dessas reuniões. A resposta permitiu confirmar o que já se esperava: a imensa maioria deles (95%) faz parte do setor financeiro, ou seja, são representantes de bancos, fundos de investimento ou consultores de mercado. São justamente os maiores interessados nas elevadas taxas de juros, que lhes proporcionam elevados lucros, configurando evidente conflito de interesses.

O mais grave é que muitos desses participantes das reuniões do Banco Central são também os mesmos analistas consultados por grandes meios de comunicação, que passam a alardear temores relacionados ao temerário crescimento da inflação e a necessidade de combater tal previsão, recomendando sempre a elevação das taxas de juros como se fosse o único remédio eficaz para frear o retorno inflacionário.

Em poucos dias de governo, ao mesmo tempo que a presidente Dilma Rousseff procedeu ao contingenciamento recorde de R$ 50 bilhões para fazer “ajuste fiscal”, a taxa Selic subiu três vezes com a justificativa de que tal medida era necessária para reduzir o ritmo da atividade econômica, diminuir a demanda e controlar a inflação.

As operações de mercado aberto

Desde a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Banco Central ficou proibido de emitir títulos da dívida brasileira, o que é feito exclusivamente pelo Tesouro Nacional. Na prática, essa proibição não tem valor, pois o Tesouro emite títulos e os entrega ao Banco Central, sem qualquer contrapartida ou limite, para que aquela autarquia exerça a política monetária.

A justificativa para essa prática, que dribla a LRF, é, mais uma vez, a necessidade de o Banco Central “enxugar” o excesso de moeda em circulação, tendo em vista que isso pode provocar inflação.

O volume dessas operações de mercado aberto já ultrapassa a cifra dos R$ 500 bilhões, e estatísticas oficiais costumam não incluir esse valor no saldo da dívida, com a justificativa de que seriam títulos da dívida em poder do Banco Central. Isso não corresponde à realidade, pois tais títulos são entregues aos bancos em troca do “excesso de moeda” nacional ou estrangeira e fazem parte dos compromissos assumidos pela República.

Desde que o dólar começou a se desvalorizar em todo o mundo, o volume dessas operações de mercado aberto passou a aumentar aceleradamente, pois os especuladores viram o gatilho acionado pelo “Regime de Metas de Inflação” como uma tremenda oportunidade para trazer seus dólares para o Brasil e trocá-los por títulos da dívida pública brasileira, que pagam os maiores juros do mundo, isentos de qualquer tributo, podendo fugir do país quando bem entenderem, engordados pela variação cambial.2

Como esse gatilho é acionado? O Banco Central acompanha o volume das reservas bancárias – principalmente depósitos e saldos de caixa – dos bancos e das instituições financeiras instaladas no país. Se esse volume supera determinado patamar, entende-se que há excesso de moeda em circulação que precisa ser enxugado a fim de evitar o risco inflacionário. Para diminuir esse excesso, o Banco Central realiza as chamadas operações de mercado aberto, entregando títulos da dívida aos bancos e ficando com a moeda excedente, que ultimamente pode ser representada por montanhas diárias de dólares que vêm para o país em busca do negócio mais generoso do mundo: troca de dólares por títulos da dívida brasileira.

Por sua vez, o Banco Central fica com os dólares e os destina às Reservas Internacionais, que já superam US$ 300 bilhões e não rendem quase nada ao país, pois estão aplicadas em grande parte em títulos da dívida norte-americana, que pagam juros próximos de zero. Além disso, ainda temos de arcar com os custos de senhoriagem.

Conforme citado anteriormente, esse mecanismo tem sido um dos principais responsáveis pelo enorme prejuízo operacional do Banco Central – R$ 147 bilhões em 2009 e R$ 50 bilhões em 2010 –, que é repassado para o Tesouro Nacional e pago com recursos do orçamento que deixam de ser destinados ao atendimento de necessidades urgentes do povo brasileiro, ou pago mediante a emissão de mais títulos da dívida pública.

Em resumo, para combater o risco inflacionário, estamos “enxugando” o excesso de moeda que evidentemente não decorre de superaquecimento da atividade econômica no país, mas de movimento especulativo que tem beneficiado escandalosamente o setor financeiro nacional e internacional, cujos lucros batem recordes anuais e superam dezenas de bilhões de dólares.

Com essas reflexões, verificamos a necessidade urgente de rever a política monetária vigente no país. Com o rótulo de combater a inflação, estamos garantindo os maiores lucros do mundo ao setor financeiro privado, por meio da escandalosa transferência de recursos públicos que fazem muita falta no combate à infame miséria que acomete mais de 100 milhões de brasileiros. Estes nem sequer têm acesso a saneamento básico, apesar de arcarem com pesada carga tributária embutida em todos os produtos de primeira necessidade que conseguem comprar com esmolas, Bolsa Família ou pífios salários.

Alternativas para o efetivo combate à inflação existem e são muito mais eficientes: redução da taxa de juros; controle e redução dos preços administrados; reforma agrária para garantir a produção de alimentos não sujeitos à variação internacional dos preços de commodities; controle de capitais para evitar o ingresso de capitais abutres, meramente especulativos, e fugas nocivas à economia real; adoção de medidas tributárias apropriadas ao controle de preços. Para que essas medidas sejam adotadas, é necessário enfrentar o endividamento público, cancro que adoece nosso rico país e impede o curso da Justiça.

Maria Lucia Fattorelli é graduada em Administração e Ciências Contábeis. Auditora Fiscal da Receita Federal desde 1982, é coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida e membro do CAIC (Comisión para la Auditoría Integral de Crédito Público) criada pelo Presidente Rafael Correa em 2007.
1  Dados do IBGE sobre a inflação de janeiro a abril de 2011 comprovam que 73% da inflação verificada no período e medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi causada por problemas de oferta de alimentos ou por preços administrados pelo próprio governo. Na expressiva parcela de 73% está considerada a variação dos preços de alimentação, taxa de água e esgoto, transporte público, combustíveis de veículos, educação, plano de saúde, energia elétrica, telefonia, serviço bancário. Interessante observar que até mesmo o setor bancário – que mais se beneficia com a elevação da Selic, pois é aquele que detém a maior parte dos títulos da dívida – promoveu a elevação de suas tarifas em 5,46% no período, número muito acima da média geral da inflação estabelecida, de 3,23%. Tal fato denota a contradição entre o discurso e a prática do referido setor.

2          A variação cambial tem favorecido os investidores e especuladores que trazem dólares para o Brasil e convertem tais dólares em reais, aplicando-os na Bolsa ou em títulos da dívida. Considerando que o dólar tem se desvalorizado continuamente em relação ao real, decorrido algum tempo, quando resgatam suas aplicações e as reconvertem a uma taxa de dólar mais baixo, obtêm um volume de dólares bem maior.

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A Espera foi Curta

Ontem neste meu modesto e despretencioso Blog, onde expesso  o que sinto e o que posso entender dentro de minha parca comprensão, eu alertava para a aparência ou o que meia dúzia de ESPERTINHOS, (agora sei está entre eles e nossa “querida Senadora”, agora ministra da casa civil) queriam que pensassemos a respeito da “falência” da fusão Carrefour X Pão e Açucar. Foram 24 horas de espera para que uma competente jornalista trouxesse a público uma versão muito veradeira e absolutamente coerente e tudo o que eu quiz que entendessem.

Diz Dora Kramer competente colunista da gazeta do povo:

“Aparências

A retirada do BNDES do negócio pretendido por Abilio Diniz com a fusão do grupo Pão de Açúcar ao Carrefour contrasta com a defesa veemente que os ministros Gleisi Hoffmann e Fernando Pimen­­­tel fizeram da fusão.

Não foi, portanto, uma decisão pautada na inconveniência da transação, mas um recuo em função da má repercussão.

Como as palavras de uma pessoa competente e esclatecida como esta Senhora não têem porque ser interpertadas sintam-se à vontade e leiam tudo o que ela diz no esclarecedor artigo:   Tristeza não tem fim

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Má gestão de leitos do SUS causa filas nos hospitais

CPI aponta uma série de problemas nos hospitais públicos do Paraná. Das 22 mil vagas de internamento existentes no estado, 3 mil estão ociosas.A fila de pacientes em busca de leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná não se deve à falta de leitos. Um levantamento aponta que dos 22 mil leitos existentes no estado, cerca de 3 mil estão geralmente vagos. “Você vai no hospital e detecta que tem leito sobrando, mas liga para a Central de Leitos e há uma lista de espera. O que existe é uma má administração desses leitos”, diz o presidente da CPI dos Leitos, deputado estadual Leonaldo Paranhos (PSC).

A CPI foi aberta em 27 de abril e vem apresentando relatórios sobre os problemas detectados. até o momento, foram visitados 19 instituições de saúde em 11 cidades paranaenses. Paranhos encontrou leitos com tubos de oxigênio instalados que são usados como salas de reuniões e ouviu relatos de funcionários que se negam a ofertar vagas disponíveis. Há ainda hospitais conveniados com pacientes que poderiam ter recebido alta, mas que continuam internados para não abrir a vaga ao SUS. “O paciente do SUS só sai quando chega um paciente particular. É como se ele guardasse a vaga para o outro. Isso não pode mais acontecer”, afirma. Leia Matéria completa Gazeta do Povo.

Isto Brada aos Céus, e os principais culpados são os componentes da Cúpula o PSDB, eles declinaram de um candidato competente e comprovadamente preparado, pra um Menino que não dá conta do recado como se pode ver desde já. Em Abril, foi detectado que o principal problema é FALTA DE GESTÃO PÚBLICA NOS HOSPITAIS,em outras palavras INCOMPETÊNCIA E DESPREPARO. De então para cá o que tem sido feito? eu digo de Concreto? 

NADA, relatórios para CPI não resolvem o problemas que, nas mãos de INCOMPETENTES vem piorando dia a dia ou seja. NÃO HÁ GESTÃO PÚBLICA TAMBÉM NA SAÚDE DO PR, já que esta, diga-se de passagem é um Mal Nacional por conveniência de um Grupo de Canalhas incompetentes que vem aumentando.

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Pão de Açúcar X Carrefour

Diz o Jornal do PR a Gazeta do povo de hj:”BNDES recua e plano Pão de Açúcar-Carrefour é suspenso” e eu digo: Há que termos atenção a esta palhaçada, estas notícias que órgãos de imprensa competentes como a Gazeta do Povo e outros devem estar publicando são com certeza (história para boi dormir). Quero com isso dizer do interesse financeiro envolvido, não temos com certeza aqui um caso encerrado e sim MAIS UMA MÁSCARA vergonhosa e costumeira, para que a opinião pública alfabetizada esqueça o assunto enquanto os canalhas arranjam uma forma de levar isso avante nos BASTIDORES – CUIDADO….

O Que diz o Competente Jornal em sua seção de economia:

Francês Casino, que vinha descrevendo a proposta de fusão como “hostil e ilegal”, disse pela manhã que seu Conselho de Administração rejeitou por unanimidade a tentativa de aliança do Pão de Açúcar com seu principal rival doméstico Carrefour, empresário Abilio Diniz desistiu nesta terça-feira do plano de união do Pão de Açúcar e do Carrefour no Brasil, anunciado há duas semanas.

A decisão ocorre no mesmo dia em que o sócio da varejista brasileira, o Casino, se posicionou oficialmente contra o negócio e que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cancelou seu apoio à operação.

O francês Casino, que vinha descrevendo a proposta de fusão como “hostil e ilegal”, disse pela manhã que seu Conselho de Administração rejeitou por unanimidade a tentativa de aliança do Pão de Açúcar com seu principal rival doméstico Carrefour.

Em nota, a Península Participações, que representa os interesses da família Diniz, disse à noite reconhecer “que, nas presentes condições, não é factível prosseguir” com a atual proposta de fusão.

Abilio Diniz, que atualmente divide o controle do Pão de Açúcar com o Casino por meio da holding Wilkes, esteve na reunião do Conselho do sócio francês em Paris, mas não participou da votação.

Antes da Península se pronunciar, o BNDES informou que “cancelou o enquadramento” do financiamento à operação de aliança de Pão de Açúcar e Carrefour no país, que criaria uma gigante do varejo nacional com cerca de 27 por cento de market share.

Em comunicado separado, a Gama –fundo criado pelo BTG e que apresentou a proposta de associação– disse que a manifestação do Conselho do Casino “nos leva a suspender temporariamente a proposta, com o firme propósito de manter um diálogo aberto”.

Em 28 de junho, em uma complexa proposta orquestrada por Diniz, a Gama apresentou um plano para unir os ativos do Carrefour no Brasil ao Pão de Açúcar. Estava prevista a participação do BNDESPar, braço de participações do BNDES, e do próprio BTG, com aporte de até 1,7 bilhão de euros e 800 milhões de euros, respectivamente.

“Como reiterado em diversas oportunidades, o pressuposto da eventual participação da BNDESPar nesta operação era o entendimento entre todas as partes envolvidas”, afirmou o banco de fomento.

O governo brasileiro –que inicialmente incentivou a fusão– passou a adotar uma posição de neutralidade após as manifestações do Casino de que Diniz teria rompido o contrato na Wilkes ao negociar com o Carrefour supostamente sem o consentimento do sócio francês.

Apesar de ter suspendido por ora a proposta, a Gama reiterou acreditar que “trata-se de oportunidade excepcional para ambos os grupos, oferecendo enorme potencial de crescimento para o Grupo Pão de Açúcar e relevantes ganhos para todos os acionistas, inclusive o Casino”.

“Desde sempre, tratou-se de uma proposta amigável, sujeita à aprovação dos acionistas e em consonância com os contratos vigentes. Acreditamos que a associação entre Pão de Açúcar e Carrefour é excepcional para todos os públicos envolvidos e poderá ser reavaliada no futuro”, acrescentou o BTG.

Nessa mesma linha, a Península disse estar “convencida de que o Conselho de Administração do Casino não analisou devidamente todos os aspectos da proposta”.

“A decisão unilateral do Casino é, portanto, profundamente lamentável”, acrescentou a holding que representa os Diniz.

SEM VENCEDOR

Ainda que exista crença de que o Casino terá sucesso em bloquear o plano de fusão, há incertezas quanto ao futuro do relacionamento com Diniz, chairman e acionista-chave do Pão de Açúcar, assim como com a diretoria do grupo brasileiro.

“Não há de fato um vencedor nessa história, com o Casino preso a um sócio com interesses que claramente são outros”, disse a codiretora global de pesquisa da Planet Retail, Natalie Berg.

O Carrefour e o Casino buscam uma posição relevante no mercado brasileiro, mesmo caso do norte-americano Wal-Mart, maior varejista do mundo. Todos os três enfrentam vendas estagnadas em seus países-sede.

O colapso do plano de fusão de Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil –ao menos em seu formato atual– é particularmente ruim ao Carrefour, que luta para se recuperar de três alertas de lucro feitos em menos de um ano.

“A diretoria (do Carrefour) claramente esperava que o acordo no Brasil fosse adiante e que as sinergias seriam fundamentais para que a empresa melhorasse de forma significativa a lucratividade de seus hipermercados brasileiros”, disse o analista Justin Scarborough, do RBS.

Ao mesmo tempo em que se posicionou contra a fusão com o Carrefour no Brasil, o Casino reafirmou seu comprometimento com o Pão de Açúcar e o Brasil, sinalizando que não tem planos de se desfazer da posição na varejista brasileira.

Alguns analistas acreditam que a saga não terminou e que Diniz poderá tentar seduzir o Casino com novos termos do plano, embora não esteja claro se o Carrefour aceitaria uma proposta diferente.

“Uma reestruturação da proposta seria menos favorável ao Carrefour”, disseram os analistas da Espirito Santo.

Alguns analistas também têm sugerido que o objetivo principal de Diniz é conseguir alterar o acordo de acionistas da Wilkes, pelo qual o Casino tem o direito de assumir o controle do Pão de Açúcar em junho de 2012.

Vamos Agora ver aqui como em todo este processo o que não importa, ou melhor, para quem ninguém está ligando é para o contribuinte:

*O Carrefour quer a fusão porque a situação econômica deles é insustentável e isto é algo sabido pelos mercados há anos.

** O Grupo Casino, que atua no varejo Francês e é um grande acionista do Pão de Açúcar, não quer a fusão e isso não é porque ele cresceria no Brasil. É porque para Ele, se o Carrefour não tiver socorro financeiro vai acabar ficando ainda mais vulnerável do que está e então a aquisição do que sobra por preços vergonhosos é muito mais fácil.

*** O Abílio Dinis tem a possibilidade de se tornar um conglomerado inviolável no mercado Brasileiro fazendo assim o que bem entende com o (DESRESPEITADO PÚBLICO) e com todo e qualquer fornecedor que não aceite suas condições.

Como é fácil perceber tudo o que aqui não está sendo visado é o consumidor final, que com um governo corrupto e inoperante, jamais teria contole sobre esta manobra.

CUIDADO POIS TUDO O QUE ESTÁ CLARO É QUE ESTA MARACUTAIA SAI E NÃO, NÃO PODE SAIR.

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