Arquivo de maio \31\+00:00 2011

Muda o Local, não a VEGONHA

A preocupação com o cumprimento dos prazos para a Copa de 2014 em Curitiba não se restringe apenas às obras de mobilidade urbana e no Aeroporto Afonso Pena. O palco principal da festa, a Arena da Baixada, também. O estádio, que era considerado praticamente pronto, agora está cercado de indefinições financeiras que tendem a extrapolar o prazo previsto de conclusão para o final de dezembro de 2012.

Por se tratar de uma obra de ampliação e não de uma construção a partir do zero, a Arena se colocou em uma posição invejável em relação a outros estádios, quando da escolha das 12 subsedes, em maio de 2009. Era apontado como o mais adiantado de todos, com um cronograma folgado e tudo dentro do prazo. Enquanto nas outras sedes era só indefinição, Curitiba corria na frente.

A situação, porém, se inverteu. Agora é o estádio atleticano que começa a preocupar. Aumentos no orçamento – que começou em R$ 69 milhões e chegou a R$ 220 milhões – jogaram a Arena para o campo das incertezas, inclusive com a ameaça de ficar de fora da festa.  Matéria Completa

A entrevista de um Irresponsável, o secretário estadual para assuntos da copa, o típico nomeado brasileiro, amido de alguma excelência duvidosa:

Entrevista

Mário Celso Cunha, secretário estadual para Assuntos da Copa.

Não há atrasos no andamento das obras, “mas sim uma série de trâmites que demandam prazos”, tranquiliza o secretário Mário Celso Cunha. Em entrevista por e-mail (o secretário alegou que, devido à agenda cheia, não poderia atender a reportagem por telefone), ele reconhece que o cronograma inicial teve de ser ajustado, mas isso porque houve um hiato de nove meses entre a apresentação das propostas no Ministério dos Esportes e a garantia dos recursos perante a Caixa Econômica Federal.

Das 14 principais obras previstas, nove ainda não têm projeto pronto. É possível garantir que os prazos finais estipulados pelo município, estado e Infraero serão cumpridos?

É possível, porque todos estão dentro do cronograma fixado nos ajustes realizados pelas equipes dos ministérios, na reunião técnica com os responsáveis pela matriz de responsabilidade [termo de compromisso assinado no Ministério dos Esportes, em que município, governo do estado e Atlético Paranaense assumiram a responsabilidade por uma série de obras e adequações para a Copa].

A grande maioria das obras não saiu do papel ainda. Essa situação estava prevista nos prazos iniciais de planejamento para a Copa? Pode-se dizer que o início das licitações para execução dos projetos poderia ter ocorrido mais cedo, justamente para evitar atrasos ou uma “corrida contra o tempo” nos próximos anos?

Após os ajustes da planilha da matriz de responsabilidades, os prazos estão de acordo com a programação. Não existe atraso, mas sim uma série de trâmites que demandam prazos, como procedimentos técnicos, projetos, licitações, editais, acordos de financiamento e liberações. É bom lembrar que a sede de Curitiba foi oficializada somente no dia 31 de maio de 2009, há dois anos portanto. A partir desta data, foi feito todo um planejamento em torno de datas e prazos.

No caso da obra de reforma e ampliação da Arena da Baixada, houve um considerável aumento no valor inicial previsto para a obra. Há risco que as demais obras também sofram mudanças nos valores previstos, com o tempo?

No caso de aumento de valores, os projetos têm isto determinado. Foi feito todo um levantamento técnico e financeiro. Qualquer ajuste para maior poderá ser inesperado ou imprevisto.

Os recursos já estão garantidos?

Governo do estado e prefeitura municipal têm acordos assinados com a Caixa Econômica Federal de empréstimos para nove projetos apresentados. No caso do estado, a assinatura foi no dia 2 de setembro de 2010, no valor de R$ 229,5 mihões, no contexto do programa Pró-Transporte, do Ministério das Cidades. É bom lembrar que houve uma diferença de prazo entre a assinatura da matriz de responsabilidade pelo governo do estado, que ocorreu em janeiro de 2010, até a assinatura do contrato do empréstimo junto à Caixa, que ocorreu em setembro de 2010. Esta diferença de nove meses entre a assinatura da matriz e a assinatura do contrato de empréstimo não foi observada naquele momento. Porém o ajuste do cronograma já ocorreu.

O Congresso tenta aprovar mudanças na Lei das Licitações, por meio da criação do Regime Diferen­­­­­ciado de Contratações (RDC). Essa mudança na lei, que, segundo entidades do setor aumentará o risco de fraudes, pode acelerar o andamento das obras previstas para Curitiba e região?

Não tenho conhecimento do teor [da proposta encaminhada ao Congresso], mas trata-se de uma inversão de fases. Porém acredito que não vai alterar a Lei de Responsabilidade Fiscal, que é um forte aliado na ação da transparência. Talvez venha flexibilizar mais os andamentos de prazos, mas se deve sempre respeitar as leis da transparência.

Há alguma maneira ou ferramenta para a sociedade e entidades acompanharem com transparência o andamento das obras para a Copa em Curitiba? Como garantir que todo o processo seja transparente?

Existem hoje mais de 20 entidades fiscalizadoras, todas com competência legal para acompanhar os detalhes envolvendo a Copa do Mundo de 2014. Nesta ação estão Tribunal de Contas, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, OAB, Comissão da Câmara Municipal, Comissão da Câmara Federal, Comissão do Senado da República e tantos órgãos fiscalizadores. Sem contar com as Câmaras Temáticas dos Ministérios e também a estadual que está sendo criada. (Rafael Waltrick)

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Aposentadorias de ex governadores

Aposentadorias de quatro ex-governadores do Paraná são canceladas 

Não, não há porque se pagar a esses Senhores, acho que pelo atual sistema, se o ex-governador, deputado, senador ou presidente parar suas atividades, deve sim receber a aposentadoria, se realmente se aposenta, Agora aposentadoria para quem continua tendo outros rendimentos e da mesma fonte, do dinheiro mal tratado e pessimamente investido do contribuinte. ISSO é realmente uma vergonha, melhor MAIS UMA VERGONHA, só espero que os energúmenos não possam recorrer da sentença…

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PR-Obras da copa em risco

Cerca de 60% das obras públicas programadas para a Copa de 2014 em Curitiba e região correm o risco de não ficar prontas até o início da competição. A preocupação ganha corpo ao se observar o atual estágio das intervenções, dois anos após a capital paranaense ser oficializada como subsede do Mundial. Nove das 14 obras programadas ainda não têm projetos executivos prontos, sendo que cinco nem sequer começaram a ser elaborados. Somente uma obra efetivamente começou – a ampliação do estacionamento do Aeroporto Internacional Afonso Pena. Entre as mais importantes estão o novo terminal de passageiros do Afonso Pena e a construção do corredor metropolitano.

Os 14 projetos são de responsabilidade do Instituto de Pes­quisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os prazos divulgados pelo Ippuc preveem o término de seis obras ainda no próximo ano. Mas, segundo o cronograma inicial do instituto, quatro delas já estão atrasadas.

Independentemente do caminho a ser percorrido para a licitação e a execução das obras, o Ippuc defende que o prazo final é que deve ser levado em conta – e garantidamente será cumprido. Para especialistas, o cronograma apontado pelos órgãos públicos é otimista, mas não realista. “Obras desse porte normalmente levam até um ano e meio. Isso somente a execução. Se tudo correr bem, elas devem ficar prontas no final de 2013. Qualquer atraso pode comprometer tudo. Para se cumprir os prazos, vamos precisar de muita sorte”, analisa o engenheiro Valter Fanini, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná. Isto é Brasil – Matéria completa.

GRIFO NOSSO:

Governos Estaduais, nada mais são que uma semelhança em pequena escala do Governo Federal. Se lá é sabido do CONVENIENTE ATRASO de todas as obras necessárias para a copa porque em algum Estado seria diferente? Não, o discurso muda, o “modus operandi” não, eles não são punidos e não estão nem aí para o eleitor, que mesmo reclamando vota novamente na mesmice. E Paga a conta com os mais elevados impostos do mundo sobre os quais não tem nenhum controle. Vergonhoso ou conveniente?

 

 

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Não deve ficar sem divulgação…

Não podemos deixar que um faça por todos, Reinaldo Azevedo transcreveu em seu BLog o Artigo de Aldo Rebelo. Apenas concordo com o que está escrito e repasso.

O jogo sujo do onguismo e os fatos num artigo de Aldo Rebelo

O deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) fez um grande trabalho na atualização do Código Florestal. Está, por isso, comendo o pão que o diabo amassou. Há uma verdadeira máquina organizada de petistas e verdes para moer a sua reputação, com a pressurosa ajuda das ONGs, que, atenção!, passam de mil só na Amazônia. São aquelas mesmas que lutaram bravamente pela demarcação contínua de Raposa Serra do Sol, em Roraima, com a expulsões dos arrozeiros.

Fez-se o que elas queriam. Os empresários agrícolas foram para o subemprego, uma boa parcela de índios foi para a favela, e a produção de arroz despencou. Mas elas ficaram felizes, e o ministro Ayres Britto, do STF, deve estar satisfeito com a ajuda prestada àqueles que ele chamou em seu relatório de “aborígenes”… Aborígenes com sobrenome Souza, Silva, Carvalho, Oliveira…

A mesma turma está conjurada agora para tentar impedir a atualização do Código Florestal. Como todos os seus argumentos são falaciosos, resta o caminho da mentira e da desqualificação. Publico abaixo um artigo de Aldo Rebelo, que narra uma certa reunião em que certos “comandos” foram decididos. Peço que vocês prestem atenção a seus argumentos, que até agora não foram contraditados por ninguém. Vale a pena ser lido. Volto depois.

O Código Florestal e a quinta coluna

Conta a lenda que, ao cercar Madri durante a Guerra Civil Espanhola, o general Emilio Mola Vidal, ao ser questionado sobre qual das quatro colunas que comandava entraria primeiro na cidade sitiada, respondeu: “A quinta coluna”. Mola referia-se aos seus agentes, que, de dentro, sabotavam a resistência republicana.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a expressão tornou-se sinônimo de ações contra o esforço aliado na luta para derrotar o eixo nazi-fascista. A quinta coluna disseminava boatos, procurava enfraquecer e neutralizar a vontade da resistência e desmoralizar a reação contra o inimigo.

Após a votação do Código Florestal, no último dia 24, um restaurante de Brasília acolheu os principais “cabeças” das ONGs internacionais para um jantar que avançou madrugada adentro. A Câmara acabara de aprovar, por 410 x 63 votos, o relatório do Código Florestal e derrotara de forma avassaladora a tentativa do grupo de pressão externo de impedir a decisão sobre a matéria. O ambiente era de consternação pela derrota, mas ali nascia a tática da quinta coluna moderna para pressionar o Senado e o governo contra a agricultura e os agricultores brasileiros. Os agentes internacionais recorreriam à mídia estrangeira e espalhariam internamente a idéia de que o Código “anistia” desmatadores e permite novos desmatamentos.

A sucessão dos fatos ilumina o caminho trilhado pelos conspiradores de botequim. No último domingo, o Estado de S. Paulo abriu uma página para reportagem assinada pelas jornalistas Afra Balazina e Andrea Vialli com a seguinte manchete: “Novo Código permite desmatar mata nativa em área equivalente ao Paraná”. Não há, no próprio texto da reportagem, uma informação sequer que confirme o título da matéria. É evidente que o projeto votado na Câmara não autoriza desmatamento algum. O que se discute é se dois milhões de proprietários que ocupam áreas de preservação permanente (margem de rio, encostas, morros) devem ser expulsos de suas terras ou em que proporção podem continuar cultivando como fazem há séculos no Brasil, à semelhança de seus congêneres em todo mundo.

No jornal O Globo, texto assinado por Cleide Carvalho procura associar o desmatamento no Mato Grosso ao debate sobre o Código Florestal, e as ONGs espalham por seus contatos na mídia a existência de relação entre o assassínio de camponeses na Amazônia e a votação da lei na Câmara dos Deputados. OGuardian de Londres publica artigo de um dos chefetes do Greenpeace com ameaças ao Brasil pela votação do Código Florestal. Tratam-nos como um enclave colonial carente das lições civilizatórias do império.

As ONGs internacionais consideram toda a área ocupada pela agropecuária no Brasil, passivo ambiental que deve ser convertido em floresta. Acham razoável que milhões de agricultores sejam obrigados a arrancar lavoura e capim e plantar vegetação nativa em seu lugar, em um país que mantém mais de 60% de seu território de áreas verdes.

A “anistia” atribuída ao relatório não é explicada pelos que a denunciam, nem a explicação é cobrada pela imprensa. Apenas divulgam que estão “anistiados” os que desmataram até 2008. Quem desmatou até 2008? Os que plantaram as primeiras mudas de cana no Nordeste e em São Paulo na época das capitanias hereditárias? Os primeiros cafeicultores do Pará, Rio de Janeiro e São Paulo no século 18? Os colonos convocados pelo governo de Getúlio Vargas para cultivar o Mato Grosso? Os gaúchos e nordestinos levados pelos governos militares para expandir a fronteira agrícola na Amazônia? Os assentados do Incra que receberam suas terras e só tinham acesso ao título de propriedade depois do desmatamento?

É importante destacar que, pela legislação em vigor, são todos “criminosos” ambientais submetidos ao vexame das multas e autuações do Ministério Público e dos órgãos de fiscalização. Envolvidos na teia de “ilegalidade”, estão quase 100% dos agricultores do país por não terem a Reserva Legal, que a lei não previa, ou mata ciliar, que a legislação de 1965 estabelecia de cinco a 100 metros e, na década de 1980, foi alterada para 30 até 500 metros.

Reconhecendo o absurdo da situação, o próprio governo, em decreto assinado pelo presidente Lula e pelo ministro Carlos Minc, suspendeu as multas em decorrência da exigência “legal”, cujo prazo expira em 11 de junho e que provavelmente será reeditado pela presidente Dilma.

O governo e o País estão sob intensa pressão da desinformação e da mentira. A agricultura e os agricultores brasileiros tornaram-se invisíveis no Palácio do Planalto. Não sei se, quando incorporou à delegação da viagem à China os suinocultores brasileiros em busca de mercado no gigante asiático, a presidente tinha consciência de que quase toda a produção de suínos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná está na ilegalidade por encontrar-se em área de preservação permanente.

A Câmara dos Deputados, por grande maioria, mostrou estar atenta aos interesses da preservação ambiental e da agricultura, votando uma proposta que foi aceita por um dos lados, mas rejeitada por aqueles que desconhecem ou precisam desconhecer a realidade do campo brasileiro. O Senado tem agora grande responsabilidade e o governo brasileiro precisa decidir se protege a agricultura do País ou se capitulará diante das pressões externas que em nome do meio ambiente sabotam o bem-estar do nosso povo e a economia nacional.

Voltei
Rendo aqui uma homenagem a Aldo — e isso não implica que amanhã não possamos discordar; é da civilização! — porque ele foi o único deputado a cobrar, formalmente, do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), uma reação institucional à agressão de que a Casa foi vítima quando o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo, classificou de “vergonha” uma emenda que se votava ali, deixando claro que falava em nome da presidente Dilma Rousseff.

Maia fez de conta que não ouviu o agravo e a exigência do desagravo. Assim caminhamos.

Por Reinaldo Azevedo

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O Preço da Verdade

A Verdade num governo democrático com cara de “democrácio”, – A verdade é punida sempre, e principalmente quando fere os interesses duma maioria cujos lucros,…os que não são realmente e origem duvidosa, são baseados ou amparados por leis que nitidamente foram feitas para auxiliar a sempre mesma minoria. Desta vez a punida foi a COMPEENTÍSSIMA JORNALISTA SALETE LEMOS. E Assim se vão os Valores.

 

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